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“ – Podes parar com o teu exibicionismo, Eric? Não me parece adequado para o local, e para esta ocasião, o teu comportamento libertino, não achas?
Eric prolongou o beijo por mais alguns instantes numa clara provocação à intervenção do irmão. Depois parou e ficou calado uns instantes muito breves, como se estivesse a ganhar fôlego para o que diria a seguir.
– A pior forma de exibicionismo nesta mesa não é o meu comportamento, mas sim a tua atitude patética de quereres assumir-te como o substituto do pai. Não percebes que nunca o serás? Aliás, mais patético ainda é estarmos todos a contemplar uma cadeira vazia quando o seu anterior ocupante já não está entre nós.”
“No saco estavam umas dezenas de diamantes, todos lapidados, de diferentes tamanhos. Tinha que pensar e agir muito rapidamente.
Com as luvas sempre a taparem completamente as mãos, Henry escolheu os vinte maiores e que lhe pareciam mais valiosos, de acordo com o tipo e a forma da lapidação.
Deixou todos os restantes diamantes no saco e voltou a colocá-lo numa das cavidades da árvore mais junto ao solo, coberto com as folhas que lá se encontravam; considerou que já não tinha energia suficiente para voltar a trepar à árvore.
Verificou se não deixava algo esquecido no local, pegou num ramo próximo e apagou todas as pegadas ao redor da árvore, assim como ao longo do caminho que tinha percorrido.”
“Cerrou ainda mais os punhos e desferiu um violento soco no queixo de James.
James tombou, completamente desprotegido e desiludido pelo que estava a acontecer. Acabava de ser agredido pelo seu único irmão e, ainda mais grave, por um motivo que ele desconhecia.
Não teve tempo para recompor-se e nem tentava proteger-se.
Ainda viu Eric inclinado sobre si e o punho da mão direita que avançava repetidamente contra a sua cabeça. Eric vociferava e desferia duros golpes na cabeça de James.
Por uns instantes, e quase por instinto, James ainda tentou proteger-se, contudo, a violência dos punhos de Eric fazia desvanecer, progressivamente, as imagens que tinha do irmão, sobre si, gritando e esmurrando.
– Dá-me o que é meu... dá-me o que é meu..., gritava Eric, enquanto agredia, de forma descontrolada, o rosto de James.”