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Sacadura Cabral morreu numa manhã nevoenta de 15 de novembro de 1924 e o autor tem a opinião de que nos cabe continuarmos a sua jornada, a nos vestirmos de novas asas, ou seja, de novas tecnologias ousadas.
Na conceção de Elísio, sempre seremos Ícaros a atrever-nos a desafiar o impraticável.
De um ponto de vista psicológico, Elísio interpreta que o mito grego traz o significado de que o ser humano está fadado a buscar além da atmosfera terrestre, o seu destino cósmico, mesmo que isso envolva milhares de penosos anos de exploração do espaço profundo em busca dos mundos acolhedores à vida humana, o que, atualmente, é desafiar o impossível. Como tudo na ciência, o tempo impõe desafios.
Elísio partilha da mesma opinião do cientista russo Konstantin Tsiolkovsky, autor da obra de filosofia natural A Vontade do Universo: A Inteligência Desconhecida (1928), que sustenta que os seres humanos colonizarão a Via Láctea, a nossa galáxia – um vasto oceano de estrelas, planetas e mistérios ainda não desvendados.
Em resumo, a obra de Elísio que detalha uma linha do tempo do nascimento ao desenvolvimento do avião nas primeiras décadas do século XX é, antes de tudo, a pintura de uma paixão que resultou numa ampla abordagem da dimensão histórica sobre o que ele diz ser a Era Gloriosa da Aviação, cujos eventos se entrelaçam com a vida e proezas do aviador português Sacadura Cabral.