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Laura é uma mulher que cresceu no luxo. E como tal, sempre esteve habituada a viver num mundo luxuoso, e isto fez dela uma mulher arrogante, prepotente, e como não poderia deixar de ser, muito poderosa. Por esta razão, jamais parou para pensar sobre os factos mínimos da vida. De tal modo que nem sequer lhe ocorreu alguma vez pensar que talvez o mundo que supostamente ela pensa existir, realmente existe.
Num mundo em que a Laura pensa conhecer, apesar de ter crescido nele, até que ponto poderá confiar em terceiros ou em si própria, se:
O homem que desde a sua nascença até à fase atual, o respeitável Sr. Ibêndua, que sempre soube e demonstrou ser o pai desejado, foi incluído no grupo de pessoas da suposta vida que ela sempre acreditou ser a sua?
A tia Carlinha, por exemplo, pessoa que ela sempre admirou, pela forma afável como a tratou desde tenra idade, o Luduima, homem que apesar das intempéries da vida, quando se deram conta perceberam que estavam a desenvolver uma relação amorável, também foram incluídos, e como tal, igualmente acabara por perder a confiança que alguma vez depositou sobre eles.
O Sérgio enquanto advogado, amigo do Luduima e conhecedor das leis, porque razão não foi capaz de chamá-la à razão, incluindo às suas assistentes?
Então, será que foi uma mais valia surgir na vida dela um homem completamente imoral como o Márcio, para que ela fosse capaz de perceber que a vida que ela supostamente pensava ser dela, não passava de uma mentira completa? Fazendo-a perceber que, enquanto herdeira, foi mais uma base de sustentação para uma organização liderada por alguém que ela sempre pensou ser o seu pai?