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Os poemas de Eris de Araújo têm a marca daqueles que deixam aflorar suas raízes, seja em áridos terrenos, seja nos confortos da modernidade. Os textos pontuam a passagem do tempo como a memória presente.
A formação sólida, interiorizada, de Eris é evidenciada por meio da galhardia de sua escrita.
O autor transita por temas sublimes, por amores inconclusos, por deslocamentos emocionais em busca do desvelo de enigmas próprios da natureza humana e, assim, nos revela, com tocante clareza, a sinceridade viva de seus versos, ainda que o poeta seja um fingidor nas palavras do grande Fernando Pessoa.
“A modernidade não fazia parte do meu cotidiano,
(…)
Minhas viagens eram simples, perto de casa mesmo,
Sabia o que era oceano por causa dos livros de Geografia,
Mas nunca imaginei um dia atravessá-lo;
Gostava de viajar dentro de sorrisos fáceis lá no meu sertão".
(Saudades de um Tempo Bom)
“A maior riqueza que carrego na minha vida
É a minha simplicidade...”.
(Um Dedo de Prosa)
“Acostumei-me ao teu sorriso
E sei que tu te acostumaste ao meu sorriso também,
Mal nos acostumamos àquelas novas circunstâncias.
Tu partiras,
Partira eu também,
Partíramos nós,
Imaginara eu...”.
(Pretérito mais-que-perfeito do nosso sorriso)