Insira abaixo o email associado à sua conta e clique em "enviar". Receberá no seu email um link a partir do qual poderá criar uma nova password.
Beatriz Moreno
Esta autora é fugaz.
Ninguém a vê, ninguém a sente.
Ninguém a escreve, ninguém a compreende.
Quer fugir, desaparecer, pois nunca soube o que é viver.
Crescendo enclausurada, ao vislumbrar um fio de luz, sua primeira reação foi fugir.
Nunca gostou de espaços pequenos, nem de se sentir presa a nada, nem a ninguém.
Nunca gostou de cobras e lagartos. Então, fugiu.
Mas, neste livro, não está retratada a fuga, e sim a clausura, e a maneira como esta afetou a autora.
Pelo menos, é o que estava nas notas do seu telemóvel... Jovem de 16 e 17 anos, que sentiu — sentiu com muita força — o doce e o amargo que a rodeava.
Sentimentos tão intensos que transbordaram para a escrita, onde ela os imortalizou, autodenominando-se "Momentânea".
Um nome irónico, pois tudo nela parecia permanente.
Portanto, tudo o que ela não é.
Pois a dor, doeu. Mas ela escolheu deixá-la ir. Mas deixou?
