Neste livro conta-se a história das Enviadas da Liberdade ao planeta espelho, ou seja, o que a autora designa como terra Duas Jovens que se teletransportam de um planeta distante, sob a protecção da deusa de Negro, para terem experiências com a arte dos mortais, e encontrar sobreviventes entre os Humanos, num jogo que envolve deuses pagãos de origem espiritual anarquizante: protectores da Imaginação Infantil da Criação e dos amorosos, artistas, nacionalistas galegos ou espiões e personagens que são telepáticas, exibindo vários poderes para proteger a Inteligência e a Criatividade na procura da Imortalidade. Chamam-lhes as deusas da fantasia, que numa espécie de filme de estrada europeu, cruzam nomes como o anarquista Proudhon, ou recuperação de SidVicious, um Ser geométrico que aparece como “amante espiritual” de Sonja Schneider, que em Sonhos mixou criaturas do Subconsciente com a realidade Humana, existindo uma aldeia de ciclos e ritmos de Geometria Fractal Natural, onde toda a população é “linda de morrer”; Acontecem concertos na lua dos Mão Morta, DJS de Techno que ensinam alquimia em que a realidade se mistura com a literatura automática do fantástico. A própria narradora vê-se envolvida neste “jogo” que descreve terras galegas que, com o Norte de Portugal, corresponde ao território das serpentes da deusa mãe Gaia. O leitor é assim submetido a um rodopio de “imagens mentais”, ajudadas pela pontuação caótica ou a falta dela, parafraseando que na arte não há regras. O conteúdo aproxima-se a algo visionário cheio de energia e Vitalidade! É fácil entrar na cosmologia através de palavras e ideias que se tornam assim fenómenos. É um convite a uma viagem poética e que tem como mensagem final, a boémia, a espiritualidade e a conquista da Liberdade!