Insira abaixo o email associado à sua conta e clique em "enviar". Receberá no seu email um link a partir do qual poderá criar uma nova password.
Do Rio da Prata às Beiras é uma viagem aos conturbados tempos do primeiro quartel de século XIX.
Fernando da Costa e Almeida, nado em Medelim terras de Idanha, é a personagem que nos desbrava o caminho.
Grande admirador do tio Francisco Almeida, que andou na Guerra das Laranjas e escreveu um livrito que falava de Olivença e injuriava o Rei.
O amor pela Pátria e pelo Príncipe Regente empurra o beirão de Medelim até terras de Vera Cruz.
No regresso do Brasil, o agora tenente coronel, calcorreia as Beiras, saboreia a sua gastronomia, as suas deliciosas águas, os seus mimos rurais, enquanto prepara os esponsais de Maria Xavier, uma rapariga de luxo, bonita como os amores, vistosa que nem milheiral em Junho, e que estava prometida em casamento a Luiz Caldeira Montais, um galã das Beiras que frequentava o último ano de Direito na Universidade de Coimbra.
Nascido no formoso Vale de Prazeres, é um liberal moderado, conciliador, que quer manter os antigos privilégios. Bem-apessoado, com jeito para a poesia e para as vendedeiras do Mondego, aceitou com orgulho a alcunha de O Poeta das Beiras.
As personagens deste romance, que se quer histórico, aventuram-se por terras da Beira, um lugar de beatas e clérigos, de adoradores de Dom Miguel, de boa gastronomia e gente sã.
São mais de trezentas páginas de personagens, acontecimentos, bulhas políticas, de amores, de boas e requintadas paisagens e, acima de tudo, uma visão diferente, uma novidade das nossas bondosas e acarinhadoras Beiras.