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“Enquanto espetáculo, a tourada tem estado no centro de uma polémica em que dois lados opostos se digladiam ferozmente: De um lado os defensores da sua manutenção e do outro as organizações de defesa dos animais, entre outras, que defendem a sua proibição.
A verdade é que a violência que se verifica nas touradas leva a que cada vez mais o lado da proibição se fortaleça.
É expectável que, dentro de alguns anos, a tourada seja mesmo proibida.
O que para o autor, ligado há muito anos aos cavalos e à equitação, seria uma pena e uma grande perda para o cavalo lusitano, para o touro de lide, para equitação à portuguesa e, em geral, para a cultura portuguesa.
Porém, para que a tourada se pudesse manter no futuro, seria necessário que ela fosse extirpada da violência que contém.
Seria possível? É possível.
Existem os materiais e existe a técnica.
O que falta? Vontade.
Ninguém quer.
Não o querem os partidários da tourada, nem pensam nisso os seus opositores porque, verdade seja dita, esse não é o seu papel.
Este romance é a história de pessoas que pretendem salvar os aspetos positivos da tourada, a arte equestre em arena, o cavalo de lide lusitano, o touro de lide, removendo a violência da tourada.
É ficção, mas é ficção fundamentada.
Num estilo limpo, simples e dinâmico, que pretende acima de tudo contar bem uma história, esta obra é, também, ficção na qual perpassa o amor ao cavalo, à arte equestre e à cultura portuguesa.”