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Esta coletânea explora as temáticas da memória e da experimentação do espaço arruinado em contextos de desindustrialização. Em diferentes localidades, desafios como desemprego, precariedade e proliferação de áreas industriais abandonadas criam um cenário melancólico e de incertezas, mas também de muita riqueza cultural, social e histórica.
Composta de contos curtos e poesias, todos ilustrados, a coletânea se dirige a um público cada vez mais curioso sobre as “ruínas da modernidade”, urbanas e industriais, sejam especialistas ou leigos. Os textos apresentam perspectivas e formas de experimentação sensorial do espaço e da memória a partir dos sujeitos que vivenciaram o apogeu e a decadência da indústria.
Operários, ex-operários e desempregados; proprietários e gerentes; jovens e idosos, famílias e indivíduos solitários, um pesquisador e exploradores urbanos; todos compartilham a experiência do espaço fabril. Alguns durante o pleno funcionamento da indústria, outros quando ela já encerrou suas atividades; alguns vivenciaram o espaço no seu esplendor, outros na decadência, no abandono e na ruína. Pelo olhar desses sujeitos, melancolia, excitação, contemplação, curiosidade e nostalgia misturam-se à imaginação e aos sentidos, aos silêncios, ruídos e à memória do lugar.