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Perante as sucessivas crises financeiras, a decadência da democracia, a crise ambiental, a crise pandémica, soluções tecnocráticas como o 5G, a quarta revolução industrial, o grande reiniciar do Fórum Económico Mundial, a inteligência artificial, o pós-humanismo, devem ser escrutinadas por uma razão sábia, maduramente treinada, em vez de uma razão subordinada aos interesses das elites. As gerações mais bem formadas de sempre estão reféns do seu próprio profissionalismo, impotentes perante os desafios conhecidos e falhados há décadas, como a humanização das instituições. As evidências do caminho destrutivo que estamos a seguir levam as elites a promover campanhas de medo e terror para encobrir as suas responsabilidades e adiar qualquer oposição. A ciência e, sobretudo, o espírito científico também estão reféns da situação. O que se ensina nas escolas e nas universidades, o discurso único, a tecnocracia, reduz o espírito científico a seguidismo ignaro. Este livro propõe um diagnóstico da situação – a imposição política da ciência centrípeta – e uma perspectiva de libertação – a promoção institucional da ciência centrífuga.