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Já se escreveram muitos livros sobre arte: história, crítica, teoria, filosofia, vida de artistas... Mas na verdade, quantos criadores escreveram no seu tempo sobre a sua obra aliada à sua vida e os estímulos que conduziram à sua forma de pensar, criar e agir?!
Este livro é um desejo antigo de criar um museu de bolso democrático. Numa era cada vez mais dominada pela tecnocracia, esta obra pode parecer um gesto inócuo, anacrónico e irrelevante. Seja por que meio for, os artistas devem escrever e produzir para todo o público e tornar o livro relevante. Sabemos que o tempo é cíclico mediante as paixões e ódios do ser humano, mas cada um vive o seu próprio tempo, com os seus próprios fenómenos, evoluções, retrocessos e lutas.
Descobrir a forma negra deste livro, é um paralelismo entre a história que se escreve e as imagens que a encerram. Existem personagens e espaços históricos, tal como obras de arte que se encadeiam com casos reais de bullying, assédio, violação, momentos de quase-morte, autoestima, mundividência, encontro com os outros, sexualidade, esgotamento e depressão. Executado em contexto de pandemia, foi também pensado como uma forma de fazer companhia.