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ALDRAVIA, poema composto de até seis versos univocabulares, com sintaxe paratática (por coordenação), livre de amarras que venham a implicar na limitação de interpretações. Na Aldravia, a palavra é o elemento essencial formador da Poesia; por isso, a Aldravia prescinde da utilização de recursos visuais adicionais, nada obstante aceitar-se experimentação que não torne complicada a leitura do poema.
A partir do conceito “poundiano” de o máximo de Poesia, num mínimo de palavras, o Poeta Aldravianista deve
observar os seguintes critérios para a elaboração de Aldravias:
• Iniciar os versos com letras minúsculas. Em caso de nomes próprios, vale a opção do autor;
• A divisão em palavras-versos já implica pausa; por isso, não é recomendada a utilização de pontuação. Além disso, a pontuação limita possíveis interpretações relativas a livres escolhas do leitor em deslizar pausas para criar novos sentidos;
• As pontuações de interrogação ou exclamação podem ser utilizadas, se a sintaxe da Aldravia, por si só, não denunciar a sua proposição.
• Nomes próprios duplos (com ou sem ligação por hífen), cuja divisão resulta em outro nome (Di Cavalcanti, Van Gogh), podem ser considerados um único vocábulo;
• Nomes e formas pronominais ligados por hífen podem ser considerados vocábulos únicos;
• Sugerir mais do que tentar escrever todo o conteúdo. Incompletude é provocação aldrávica.
• Privilegiar a metonímia, evitando-se a metáfora.














