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A impressão que nos fica destes versos belíssimos e intensos é que Fredilson introduz uma disrupção na escrita da diáspora, ao deambular entre os cenários da sua terra natal e os de acolhimento, como se entre elas não houvesse um oceano atlântico a demarcar as fronteiras ou melhor, como se elas fossem apenas as duas margens de um rio chamado atlântico.
A fina tessitura dos versos permite-nos ouvir o som dos búzios da Tabanca das ilhas, bem assim o silêncio litúrgico do seu desassossego.
Vera Duarte Pina
Em cada poema o poeta conversa consigo e com os leitores, tornando este livro em algo íntimo, dele, mas também de cada um de nós, que de alguma forma nós visualizamos nas entrelinhas.
Aliás, se pudesse descrever numa frase esta obra-prima, eu resumia nisto: Um livro íntimo e ousado.
É como se o autor convocasse cada um dos leitores a contemplar a sua alma desnuda, a tocar o seu coração.
A olhar para dentro, mas também para o mundo externo.
Katize Ribeiro