A poetisa Luísa D’Ó surge como um pseudónimo que captura a identidade de uma persona literária, marcada por uma paixão inextinguível pelas palavras e pela criatividade desde muito jovem. 

Ao longo da sua trajetória, a escrita da autora explora a complexidade dos sentimentos humanos, com foco na introspeção e na fragilidade existencial.

Originária de uma encantadora vila portuguesa, com raízes que remontam à época pré-romana, a sua escrita abraça a complexa jornada humana entre a racionalidade e o sentimentalismo.

Admiradora da poesia e vida de Florbela Espanca, a autora explora igualmente a intricada teia de emoções humanas que busca compreender o mundo e a si mesma no realmo do encantamento romântico contracenando com o idealismo.

Em ALFA, BETA e GAMA, a autora representa a sua evolução convoluta tanto em relação ao seu crescimento pessoal quanto ao seu desenvolvimento como escritora, sempre de maneira oculta. 

Em DELTA, a maturidade da escrita descreve as diversas ramificações impelidas pelas diferentes experiências do delta que é a vida - com todas as suas responsabilidades e consequências. 

A consequente vivência de emoções fortes como o amor real, a desilusão e a perda, acentuam em EPSILON a inquisição de pertença, de propósito e sentido da vida, com a falsa pretensão de uma procura mais realista e menos idealista. 

Mas é em ZETA, assim como o desabrochar das folhas e fases da lua, que a escrita da autora incentiva o leitor à capacidade de discernir além do óbvio, numa representação ilusória de equilíbrio interno, numa busca incessante de evolução e fluxo energético que permeia a nossa existência.