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No segundo volume da sua poesia, intitulado BETA, Luísa D’Ó explora a dualidade representada por este termo do alfabeto grego, e sucedendo a ALFA. A sua obra, BETA, é tanto uma expressão de alta energia e tensão, reflectindo estados de stress e ansiedade, quanto de introspecção e quietude, representando o pensamento lógico e a serenidade, respectivamente. Para Luísa D’Ó, a poesia é a encarnação desses estados contrastantes, reflectindo a jornada de autoconhecimento e compreensão dos outros através da pergunta e partilha. Esta obra segue a narrativa iniciada em “Alfa”, simbolizando o crescimento e maturidade da autora. A inclusão de elementos de rebeldia e resistência demonstra uma visão crítica do mundo real, mas com uma contínua busca por quem poderá ser.
Na vastidão do céu, a Ursa Menor - a 56a constelação em tamanho, é composta por sete estrelas principais, entre elas, Beta. Escondida entre as noites escuras, não se destaca entre as mais brilhantes, mas é ela que aponta com firmeza para o verdadeiro Norte, próximo ao polo norte celeste. Nas antigas representações dos céus, Beta é o pulsar no coração da Ursa, guiando os navegantes da alma. Neste livro, a autora, mergulha na incerteza e ambiguidade que envolvem temas como a sorte, amor, e paixão, levantando questionamentos sobre a sua natureza real, e se são conceitos tangíveis ou meras construções para sustentar a esperança e o movimento da vida. Através de imagens e metáforas, os versos evocam sensações de desorientação, frustração e fragmentação. A intensidade emocional dos poemas convida os leitores a reflectir sobre temas como a perda, a resignação, a autenticidade e a jornada em busca de uma identidade desejada.