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O símbolo épsilon (ε), originado da letra fenícia Hē que significa ‘janela’, representa uma quantidade ínfima positiva.
Pode servir para indicar associação ou pertença a algo, bem como para descrever números duais e elasticidade, refletindo a mudança proporcional de uma variável em resposta a alterações numa outra.
Na física, ‘ε’ denota a permitividade, conceito fundamental no eletromagnetismo. Epsilon é o nome atribuído ao anel mais brilhante e externo de Urano e denota a quinta estrela mais luminosa numa constelação.
Desta forma, Epsilon é uma das estrelas mais visíveis na constelação da Ursa Menor e pode ser observada a olho nu em céus limpos.
Na Grécia Antiga, o épsilon délfico (Э|Є) era associado ao culto do Deus Sol, em que, no Templo de Apolo, surgia acompanhado das máximas délficas ‘‘conhece-te a ti mesmo’’ (Γνώθι Σαυτόν); ‘‘nada em excesso’’ (Μηδέν Άγαν); e ‘‘a confiança traz a ruína’’ (Ἐγγύα πάρα δ’ἄτη).
Criados pelos Sete Sábios da Grécia, na teoria e conjuntamente poderiam simbolizar a iniciação pessoal no caminho da luz e do conhecimento, a união da trindade, bem como a representação dos cinco elementos: água, terra, fogo, ar e éter.
Estes conceitos têm uma importância alegórica significativa na poesia: a janela que revela a razão para o etéreo, a busca de pertença, a pequena mudança ou a diferença infinitesimal que descreve as subtilezas invisíveis, porém significativas, das emoções humanas.
Estes mesmos conceitos refletem as mudanças impercetíveis no ambiente natural e nas nuances das relações interpessoais, no sentido da evolução em si mesmo.
Na ânsia de capturar com precisão sentimentos e emoções, tal como a elasticidade algébrica, existe o reconhecimento de que o que é transmitido pelas palavras de quem escreve será sempre recebido de forma única por quem as lê: em forma e intensidade.